sexta-feira, 25 de março de 2011

As mãos da minha mãe

As mãos da minha mãe



Quando eu era um moço pequenino,
Eu tinha muitas lêndeas e piolhos,
Eram belos tempos de menino,
Eu era o brilho dos teus olhos.

Catavas os piolhos que me mordiam,
Teu Selminho era feio quando coçava,
E era por isso que os meus amigos riam,
Quando muito corado para eles olhava.

Eram tantos os piolhos de amor,
Apanhados pelas tuas mãos amorosas,
Repelavas-me a cabeça e eu não sentia dor,
Porque tuas mãos eram as mais carinhosas.

Agora os piolhos todos já morreram,
E tu minha rainha faleceste também,
Quem me dera ainda ter muitos piolhos,
Para mos catares todos minha mãe.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Á minha mãe


Á minha mãe



Mãe ó minha mãe do meu coração,
Foste tão carinhosa para mim,
E deixaste-me na solidão,
Deste sofrimento sem fim.

Eu sei que a culpa não é tua,
É este amor que vive para ti,
És o meu sol e és a minha lua,
És a palavra que eu sempre li.

Custa-me tanto estar sozinho,
Tanto sofrimento por não ter ninguém,
Pede a deus pelo teu Selminho, (era assim que ela me chamava)
Olha por mim minha adorada mãe.



O poeta de minha mãe

Não sou um poeta mas pretendo dedicar todos os poemas à minha mãe que sempre disse que eu era o poeta dela. Já foi há muito tempo mas a minha memória está muito viva com ela no coração. Sei que estás no melhor lugar do céu e olhas por mim.
para sempre do teu Selminho (era assim que ela me tratou sempre).
peço desculpa a todos que lerem e que já são muito antigos. Mil obrigados a todos.